Esta técnica eu batizei de bússola, por que, tal como este instrumento, ela indica o Norte, um sentido, uma orientação quando não sabemos que caminho seguir. Ela é indicada para tomada de decisões, geralmente entre duas opções, mas pode ser adaptada para mais de duas, acrescentando-se então mais cartas, conforme o número de opções de escolha da questão, na mesma linha das cartas 3 e 4, e mais outras três explicativas abaixo destas novas cartas. Eu já fiz uma leitura vocacional para uma amiga que continham 5 cartas de opções, mas neste caso, não foi necessário colocar todas as explicativas, pois já havia um bom entendimento da leitura como um todo.
A carta de número 1 é a agulha da bússola. Ela é a síntese de toda a leitura, indicando o melhor caminho dentro do contexto. É possível que a carta não indique nenhuma das opções, permanecendo neutra, o que pode mostrar que os dois caminhos consultados levam ao mesmo lugar ou que existam mais opções. Aqui vai depender da sensibilidade do tarólogo em interpretar a carta e todo o conjunto da leitura para poder chegar a alguma conclusão. Uma dica que funciona comigo, e já testei em outras leituras, é observar para onde a carta parece estar indicando, esquerda ou direita. Se ela olha diretamente para o tarólogo/consulente, pode indicar que as duas escolhas podem ser igualmente produtivas ou não, então, neste caso, é recomendável observar mais profundamente a lâmina, atentar para cada um dos lados da figura e seus detalhes. No caso em que se trabalhe com mais de 2 opções, não é preciso tirar mais cartas-agulhas, apenas ficar atento ao que eu já disse antes, e também sobre as coincidências de naipes; se a carta-agulha é de copas, por exemplo, e umas da opções também é de copas, já temos um bom indicador. A semelhança de cores e posturas entre a carta agulha e uma das opções, e suas respectivas explicativas, também ajudam na interpretação.
A carta 2 representa o(a) consulente, suas preferências e contextos pessoais; para onde ele(a) tende, o que deseja, se está confuso, se está obstinado com uma escolha potencialmente desagradável a longo prazo. Esta carta traça um perfil do(a) consulente em face das escolhas, além do seu contexto interno e externo. Esta carta é muito importante para saber lidar com o(a) consulente no momento de relatar o resultado da leitura.
As cartas 3 e 4 representam as opções de escolha que o(a) consulente tem em mente. Se ele(a) casa ou fica solteiro(a), se vai atrás de uma pessoa ou espera, etc.
As demais cartas (5,6,7,8,9 e 10) são as explicativas da 3 e 4, e mostram de forma pormenorizada o conteúdo de cada opção, o que é possível ocorrer se tal opção for escolhida.
A ordem de colocação das cartas também não precisa ser seguida à risca, mas o desenho da leitura é importante ser mantido, por questões de dinâmica da leitura.
Quero agradecer a minha amiga, Ana Rita Souza, pois esta técnica nasceu de outra, mais simples, criada por esta amiga, que na época foi batizada de leitura de Janus. A técnica da bússola foi uma expansão e refinamento da leitura de Janus, originalmente com três cartas.
Quero agradecer a minha amiga, Ana Rita Souza, pois esta técnica nasceu de outra, mais simples, criada por esta amiga, que na época foi batizada de leitura de Janus. A técnica da bússola foi uma expansão e refinamento da leitura de Janus, originalmente com três cartas.
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